domingo, 27 de julho de 2008

Rescaldo da Travessia de PT

Devo confessar que os níveis de ansiedade haviam sido elevadíssimos durante a noite antecessora da agendada travessia, não se tendo revestido o adormecer de facilidade, algo que me é positivamente atípico, ou sequer o sono da habitual inabalável paz. Saltei de madrugada da cama repleto de epinefrina, sem a moleza que me costuma caracterizar nos momentos em que o despertador me obriga a sair do tão mais aconchegador vale de lençóis, e a descrição dos preparativos e viagem tornaria somente a escrita maçuda e desinteressante, fazendo questão de a omitir.

Interessa sim, e atalhando, que não chegámos, já montados, às horas que deixei publicitadas ao torreão do relógio da Figueira mas fica-se-me a consciência embalada em tranquilidade que as confirmações de comparência foram nulas, ao invés dos declínios dos convites endereçados mais pessoalmente.
De qualquer das formas, e se alguém houve que compareceu e deu de caras com total ausência de companheiros, as mais sinceras desculpas, acompanhadas de uma promessa de redenção em forma de repetição num futuro, espero, próximo com uma “ligeira” alteração de percurso e dificuldade.

Não obstante sermos um grupo mais reduzido do que o que seria aconselhável em termos de rotatividade e subsequente poupança energética, o desejo de iniciar tal jornada era colossal; no meu caso concreto, equiparável ao temor gerado pela longinquidade do destino proposto.

Outra coisa que não irredutível vontade seria de esperar dos dois senhores que encetariam também tal “loucura”, meus Mentores por razões tão distintas: meu Pai, por todo o apoio e presença, bem como algumas chamadas experientes à razão, e o sobejamente conhecido no círculo bttístico nacional, Francisco Padilha, instilador há mais de uma década do vício de pedalar. Responsabilidade acrescida aos previstos 245/250 kms que se empilhavam pela frente, pois bem, que o treino pessoal já teve melhores e mais disponíveis dias e acompanhar esta poderosa veterania, um par de autênticos devoradores de asfalto e trilhos, não iria ser tarefa meiga…

Parecia a meteorologia favorável: até então sem chuviscos e manifestamente fresco, óptimo para a prática.


Figueira da Foz: ponto de partida

Podia jurar vislumbrar, muito ao longe, o Cabo das Tormentas…

Breve apresentação dos 4 cavalos de batalha:

Trek 5200 OCLV com Ultegra 9v 52/39 e 27/12, American Classic 420 Bladed com Conti GP4000S, Ritchey WCS, SLC

Cervélo R3 com Dura-Ace 27/12, Stronglight Pulsion Ti 53/39, M5 Leichtbremse, Schmolke, F99 Tuned, Zipp 303 com Conti Sprinter e apertos Tune Skyline, ASPide Composite

Time ProTeam com Campi Record Carbon 50/34 e 23/11 e Skeleton, Time Carbon, Fulcrum Racing Speed com Tufo Elite Jet <160

Peugeot 306 Break D-Turbo: conduzida magistralmente pela sra. minha Mãe e carregada de bidons e garrafas de água. Carrinha de apoio.

Os intrépidos guerreiros

Partida às 8h38 em ritmo de aquecimento com muita conversa à mistura.

Assim foi até Montemor-o-Velho (42min desde a partida), passados anteriormente por Maiorca e aqueles temíveis e terríveis lances de “calçada portuguesa” (por muitos anos que viva jamais conseguirei descobrir –quanto mais interiorizar!- a utilidade, beleza ou vantagem de tal piso. Tradição? Não, somente arcaísmo…) que tanto desconforto causam a qualquer roda de estrada, em especial às delicadas Zipp, e também a qualquer esfíncter (que de facto deram sinal de vida, surgindo uma imperiosa vontade de redução de peso vesical com tamanha trepidação), altura em que me envergonha a média horária que, a ser mantida, nos faria chegar primeiro às portas da Noite que a portas de Espanha.
Consensual a regrada necessidade de aumento de ritmo, tomando –e mantendo- a iniciativa de puxar pelo mini-grupo.

Se a baixa temperatura fazia pender a balança da Sorte em nosso favor, já o vento opositor do movimento Oeste-Este tinha contrário propósito e, se me fosse dada possibilidade de escolha, preferiria calor a vento de frente.


Passagem por Montemor-o-Velho.
O ritmo sofreria um incremento considerável daí até ao próximo ponto de referência.

Magnificente castelo

Aproximamo-nos a olhos vistos de Coimbra e damos entrada nos limites da sapiente cidade 1h20 minutos após o arrancar para a proposta etapa com 44,5 kms (2 kms extra que a “partida simulada” foi em Buarcos) nos medidores das ditas unidades métricas de distância.
Média horária acima do valor-barreira psicológico apesar do início a passo de caracol. Mas a procissão no adro ia ainda…

Saída de Coimbra com 50 kms percorridos, sensivelmente.


A velha Coimbra, guardada pela altiva Cabra

O belo Mondego que mais tarde iríamos apreciar de novo

De Coimbra a Poiares, tendo passado na circular dos Pólos e entrando na N17 (Estrada da Beira), pareceram-me os topos mais longos e pronunciados que o habitual com o teimoso vento soprando ininterruptamente. Fruto inequívoco dos kms que teimavam em restar e ainda da aproximação temporal à duração máxima dos últimos treinos… O que estaria reservado daí para a frente?
Apreciando a envolvência tão verde quanto bela e o tímido rio Ceira, eleito por maioria absoluta (2:1) como a “locomotiva” de serviço fui e à frente continuei apartando os ares e aragens: a moderadamente longa subida de Poiares até ao início da descida de 3 kms para a Ponte da Mucela já bem a conhecia e foi feita com moderação, vulgo em modo de poupança, chegando ao topo com 2h20m de andamento.

Eis que surge a primeira diversão do dia: 3 vias com muitas curvas rápidas, algumas apertadas em jeito de falsos-ganchos! Não me deixou particularmente divertido, e confesso, a brutal supremacia das Speed, passando pelas 303 com velocidade e zunido estonteantes… Que remédio se não “colar”…

Regressam as rampas com inclinação positiva e, com ela, a primeira curta paragem do dia para reabastecer bolsos e bidons; contavam-se 2h45m de viagem e havíamos saído de Mucelão. Os odómetros marcavam 82 kms e a paisagem continuava soberba, de invejáveis verdes trajada, Lousã ao fundo, pelas costas e lateralmente.

Agradável subida

Posto de Abastecimento #1

As regras mandavam continuar e em foras-da-lei nos mascarámos, compelidos pela tão portuguesa sinalização deficitária: Oliveira do Hospital para a esquerda? Seja, então. Engraçada a proibição, um pouco mais à frente, do trânsito de velocípedes e a ausência de alternativa (e indicação) para similar destino. Um par de kms no IC8 feitos a velocidade relâmpago. Neste particular caso, a velocidade locomotiva-acagaçada.
Sobe-e-desce, sobe-e-desce, e surge um marco com a indicação de que Celorico dista 82 kms daquelas paragens. Recuso-me a processar tal informação e concluir suas implicações, deixando-me ficar pelas garrafais letras que anunciam Oliveira do Hospital a 28 kms.
Um passo de cada vez, meus senhores!

Repentinamente, três dígitos piscam nos medidores de distâncias. Estávamos no meio de nenhures, submersos em frescos eucaliptos e com bom piso para prosseguir… houvesse pernas. Um par de quilómetros à frente, após novo ataque sonoro e supersónico das tão apetecíveis quanto malditas Speed, entramos em Gândara de Espariz e lembro-me de ser vítima de um pensamento luxurioso e incrivelmente –atrever-me-ia a chamá-lo criminoso- pecaminoso: “trocava a bem-amada Cervélo por um qualquer BMW ou Mercedes desses expostos em tão bem recheado stand para terminar a jornada”. Fundamentado pensamento, contudo, que os 20 kms seguintes até Oliveira seriam maioritariamente a subir e marcadamente penosos, sabendo-me pela vida os curtos momentos em que, sem dar parte de fraco -o orgulho é uma faca de dois gumes bem afiada-, permitia que os veneráveis companheiros puxassem um pouco. Há que respeitar “hierarquias” e defender a condição física dos que admiramos mesmo que a expensa pessoal.
“Empeno ao mesmo número de quilómetros que no ano passado”, pensei, esmorecendo um pouco. Aficionado que sou do maravilhosamente alucinado Fight Club, ecoava no crânio, em jeito de boost de incentivo, “I ran until my muscles burned and my veins pumped battery acid. Then, I ran some more”

Com 4h10m passamos ao largo de Oliveira e, súbita e estranhamente, a condição física melhora grandemente. Efeito da mescla Pinho-Eucalipto que se fazia respirar saudavelmente e/ou da energia brotante da mítica Estrela? E o ritmo aumenta novamente, depressa chegando, com mais uns beliscões no defunto contentamento com as Zipp –tentando, contudo, reanimá-lo com proclamações mentais repetidas de “são mais leves, mais polivalentes, ficam melhor no conjunto da bicicleta”-, ao limite inicial do concelho de Seia, coincidente com o amear teórico da tirada e com uma placa informativa geradora de alguma satisfação: Guarda a 75 kms.


Serra do Açor, bonito presságio da Estrela

Após passagem por Catraia de S. Paio (engodo, que catraias nem vê-las e “paio” muito menos), Senhor das Almas aparece. Que no-las guarde que ainda falta!

Até Seia foi um agradável salto, com algumas descidas e muita recta, impregnados que estávamos de um doce e seco calor embebido num saudoso e familiar odor a verão Beirão, embriagados com a densidade de pinheiros-bravos, chegando ao sopé da imponente Serra – e que ganas de a escalar! - com 4h40m de pedaladas, 136 kms e 3422 kcal consumidas.
Segundo abastecimento, era mais que tempo.

Estrela ergue-se, qual muralha maciça, ao fundo

Encadeamento de curvas rápidas em bem-vinda descida

Seia. Há imagens que valem mil palavras e esta é, sem lugar para dúvidas, uma delas. Grandioso!

Prossegue-se viagem, aos altos e baixos, e Gouveia é ladeada às 5h03min com 147kms nas pernas.
Daí em diante, a paisagem muda substancialmente, tornando-se a vegetação mais esparsa, o pasto bem mais seco tingido de um dourado-quente, tão longe da minha ideia de “Fields of Gold” - que esses não seriam fustigadores do povo que, esforçadamente, tentava, em tempos idos, garantir a subsistência com recurso aos ditos -; baforadas tórridas penetrantes, áridas até aos ossos, faziam parelha com os vigorosos raios solares que não deixavam pernas e dorso passarem frio.
Começa o ritmo a baixar, que qualquer subida era enfrentada com muito juízo por parte dos companheiros face à distância por percorrer ainda. Ponderei, por milissegundos, manter o meu ritmo. Contudo, morder a mão de quem me alimentou e alimenta, jamais; permaneci em grupo, como mandam os princípios de companheirismo e continuamos lentamente até Celorico, passando ao largo de Linhares da Beira e apreciando a nova mudança na paisagem circundante, de novo mais verdejante e rica.

Linhares, despido dos típicos praticantes de parapente, cujas raízes tenras mas bem viçosas se entrelaçam nas raízes históricas, grossas e resistentes à erosão, que remontam ao século XII, num misto paradoxal de contraste e harmonia.

Celorico da Beira: 5h56m, 171 kms. Vendaval ciclónico anti-progressão, de pouca dura, felizmente.
Passagem rápida pela óptima circular externa, paralela à A25, em posição desconfortavelmente aerodinâmica rumo a Vila Cortês do Mondego via N16. Uma rotunda esteticamente divinal secciona a recta descendente, que fotografaria caso não considerasse extremamente imprudente puxar da máquina fotográfica com os Continental a rodar a aproximadamente 9 dezenas de quilómetros horários.

Ligeiro topo, nova descida; passagem alucinante pelo cerne de Vila Cortês, com curvas de força centrífuga oposta justapostas por entre largas paredes graníticas, estilo GP do Mónaco! Impunha-se o popular dizer: “Quem muito desce…” Cada metro vertical descido em pleno deleite teria que ser reposto, a custo de suor e sacrifício, mais à frente… Já o prenunciava a antiga IP5, serpenteando, gigante de betão e asfalto, pela rasgada escarpa acima.
Terceiro abastecimento com alongamentos à mistura. Contavam-se 183,5 kms.

Cheira-se já a subida de 17 kms até à Guarda com antiga IP5 supervisionando-nos

dar de comer, não. Bom apetite!

Sou o máioree! Empenado…

Passam-se dois lances de paralelos e pelo Porto da Carne, iniciando-se a escalada. Cavadoude e Tintinolho à esquerda, embutidas na formação granítica colossal, vale do Mondego à direita sarapintado de povoações, ladeado, ele próprio, por uma muralha rochosa que o separa ainda de Celorico.
Faço cumprir o antigo e secreto pacto com tal subida: se a mantiver perspectivada como recta e a abordar em talega, sou poupado a castigo veemente infligido pela respeitável rampa e é-me permitida a passagem sem mazelas de maior. E deixo temporariamente os companheiros de viagem a sós, que bem me perceberam; há momentos que têm de ser vividos sozinho, em comunhão perfeita com a Natureza, com a bike e com a subida.
A paisagem lunar vai dando lugar, gradualmente, a um manto clorofílico que nos arrefece corpo e mente, incentivando a continuar rumo à terra-mãe que chama.

Passa-se a entrada para a calçada Romana de Tintinolho, erguendo-se quase verticalmente numa escadaria ciclável de enormes lajes graníticas, os postos antigos de venda à beira da estrada e, quase sem se dar por ela, chega-se ao gancho à esquerda da entrada de Chãos. Faltam cerca de 7 quilómetros até à Guarda. Óptimo, o doce esforçar perdurará por mais um pouco e com a barragem do Caldeirão a espreitar longe, à direita e abaixo.

Prado, Gulifar e uma porção de piso recém-assente, Cubo.
Encosto satisfeito junto ao cruzamento para Maçainhas, à sombra, e aguardo pela cavalaria. Trazia 7h04min e 197 kms.
Passa-se uma dezena de minutos e engorda a inquietação: não é normal tal gap, algo se passa pela certa. Volto abaixo e, de facto, o lendário Padilha atravessa um mau momento, não lhe sendo possível exceder as 120/130 bpm. Há dias assim - já tive a minha dose – mas é o primeiro que lhe conheço.

Seguimos juntos até ao topo da Guarda (não aos 1056m do "Castelo", somente a 975m de altitude segundo o Polar) e aceleramos cidade abaixo em direcção à Estação, onde o grupo fica desfalcado de um elemento, apoiado previamente pelo carro.


Paisagem lunar e entrada para Cavadoude

Momento de introspecção... Sozinho

Pico da Lua?


Vale do Mondego

Combinações...

Transição paisagística

Ao fundo, Barragem do Caldeirão

Ia um belo dum mergulho...

Chegando ao último par de quilómetros da malfadada rampa

Guarda: Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa (antigamente, dir-se-ia Feia)

Recomeçamos a pedalar, em terras mais que familiares, e aproveitamos o vento, finalmente, lateral ou pelas costas, rolando entre os 40 e 50 km/h. Arrifana, Gonçalbocas, Alto de Valdeiras, Devesa, Almeidinha, Granja, Pínzio; passam a velocidade-relâmpago.
Marca o Polar 8h00m de viagem no início da descida para a Ribeira das Cabras, coincidentes com o dobrar da barreira dos 220 kms.
Ultrapassa-se a subida de 3 kms e tal para Alto de Leomil agradecendo o piso novo (e já bem merecido) e continua-se a vigorosa pedalada até passarmos Castelo Mendo –que visitaria para vos presentear com fotos caso não viesse em “serviço”- e descemos até ao Côa.
A estrada continua miserável, acrescentando epinefrina àquela libertada pela rapidez da descida, tal como a zona ribeirinha em si liberta serotonina.

Piso novo até Vilar Formoso, quase, e entro em brincadeira com o progenitor: quantos minutos lhe conseguiria “dar”, agora que o “homem da marreta” havia dito olá, até ao final da subida de 6 kms, dos quais já havíamos percorrido um ou dois? Arranco tão rápido quanto podia e mantenho o ritmo por um par ou trio de quilómetros, passando por Castelo Bom, mas acusando o esforço mais acima, vendo-me forçado a abrandar até vislumbrar a tão almejada placa sinalizando a entrada de Vilar Formoso.
Volto abaixo e sigo com o resistente companheiro até à fronteira, a ritmo de passeio já e com um sorriso por debaixo da máscara de esforço e cansaço.

Arquitecturas graníticas da Natureza

Devesa, Vila do Jarmelo com triste História de real-justiça injusta


Rio Côa e a, até há bem pouco tempo, ponte mais alta da Europa em pilares

Côa, de novo

Finalizando a descida do Côa. Bem "tremidos" do piso.


Faltava esta última de 6 quilómetros e tal...

Ao ataque!

Bem patente o fácies de esforço e contentamento por tão próximos estarmos


Wawaweeeeeeeewa! Casa e mesa!

Deixai-vos de namoros e ala...

Estava cumprida a auto-superação a que nos propusemos: 245,5 kms com 3150 metros de acumulado, 8h52min, 6510kcal despendidas a uma média de 131 bmp.
A repetir dentro de um ano nos mesmos moldes, com esperança de que corra melhor e sem maus momentos físicos.

O meu mais sincero bem-haja aos três.

7 comentários:

astolfo disse...

o dorsal da CSC fica-te bem pah. gd jornada, sim sr. abxo

Anónimo disse...

És grande!! Curti bues o texto e as fotos... fiquei com agua na boca :P curtia ter ido, mas.... fica para uma proxima quando estiver mais estável... grande abraço. Esta já ninguem te tira : FF - Vilar Formoso, na muche :D

** vasco (ex-king) lol...

Sara disse...

Tu és o home, tone! Sim sr.. eu um dia ainda vou conseguir levar a burra até Vilar formoso... carago... :P

Controladores e etc... disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Admito que nc m imaginei a escrever mt menos comentar qualquer coisa escrita por quem não mais tem k fazer..confesso..estou rendida..quão pequenos são os nossos horizontes diários..quão curtas são as nossas metas..lindo d ver lindo de "ouvir"..podes suturar os lábios e falar por escrito..finalmente mostras-te o verdadeiro motivo de sacrificar os minúsculos e aderentes filamentos de actina e miosina em fricção constante..e digo..este tipo de comentários derivam apenas da comoção envergonhada provocada nalguém k s deixa tocar pela simples capacidade de olhar.. ..gancho?

Catsone disse...

Chegaste a falar mais fino no fim da travessia...

Badmadafaka disse...

Meus caros e caras, obrigado pelos elogios e insultos.
Aos três primeiros, para o ano conto convosco, catano!
À anónima segunda não ficaria nada mal assinar, que mistérios são para os filmes.
Ao Catsone: finíssimo, quase sotaque brasileiro! eheheheh

Abraços e beijinhos