quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Reinados

Há cabrões que encaram e levam a vida que nem autênticos Reis.
Reis à séria, nada de merdas bafientas e eunucóides do estilo Duarte P.; Reis com brutas espadas afiadas sempre imersos em Cruzadas pelo Santo Sanespro e em perfeita comunhão com o povinho, dando-lhes o que precisam para a sobrevivência espirutal sem olharem a estatutos!
A Vós -sabeis quem sois-, a minha vénia!


Chefia Suprema. Abshalam!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Respondendo ao "desafio"

O nobilíssimo Catsone colocou-me, há uma temporada já, um "desafio" que consiste em listar as dez coisas que gostaria de fazer antes de me passar ao caralho e ser depositado aos bichos que me hão-de mordiscar a pele fria dos tomates sofregamente, caso a vida assentasse em pilares de sonho.
Ready or not, here I come:

1 - Subir ao cume do Mundo e, de olhos fechados, abrir bem os braços e respirar profundamente o soltar das amarras
2 - Atravessar meio Globo de bicicleta somente com tenda às costas
3 - Filmar Bush a mamar no Sócrates, levando este último com o salsichão do Reinaldão como penitência pelas suas sobranceiras burridades. No final, partir-lhes as trombas.
4 - Vencer um Tour
5 - Espanar valentemente com um McLaren F1 em Nürburgring
6 - Ter um amigo chamado Tyler Durden
7 - Acabar com o futebol e fomentar verdadeiros Desportos
8 - Conseguir fazer flexões com a picha
9 - Uma festa na aldeia com Brian Molko, Thom Yorke e Chris Corner (o Cornell também poderia vir) e pô-los a cantar as Janeiras à desgarrada
10 - Perceber um caralho de Medicina

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Frase da semana #5

"As picaxxx são todas boas; e as que não são boas, são putas, e eu mamava-as na mesma!"


Já dizia o poeta, já proclamava (não tão taxativamente) o Aladino.

domingo, 19 de outubro de 2008

Coisas do caralho, merda!

Pensam muitos dos pouco abonados geneticamente, com concordante falta de uso do membro, mais que não seja à mão, que Lamarck tinha razão na primeira premissa, que tudo são rosas e vantagens em se ter um malho digno de um bovino bem graúdo e de exposição em feiras destinadas também à prestação de serviços de cobrição.
Pois bem, venho compartilhar as minhas experiências recorrentes na esperança de desmistificar um pouco esse assunto e pretendendo impulsionar significativamente a auto-estima dos dessalhados deste País: podeis ter um marsápio métrica e esteticamente ridículo; podeis também nunca vir a saber o que é marrar no colo uterino ou no baço, causando orgásmicos arrepios e náuseas, e considerar que qualquer caibrada que espetais é como atirar um palito para a cratera de um vulcão; não sabeis, contudo, a sorte que tendes em não tocar recorrentemente com a ponta do piroco na loiça do cagatório enquanto tentais esvaziar, de um só puxão, a grossa tripa. É das experiências que mais ideias de auto-decepação geram, acompanhadas de uma necessidade gritante de urrar umas caralhadas, diminuindo para níveis toleráveis a pressão intracorpórea mediada pelo nojo, capaz de rebentar as entranhas numa explosão grotesca de sangue, mijo, merda e, eventualmente, pus.
Perguntais-me, por certo e com alguma razão, porque não cago de cócoras, sem apoiar o pandeiro na tábua. Ora, se fora de casa é, inquestionavelmente, mais higiénico que limpar os assentos com produto próprio, felizmente disponibilizado em algumas shit-houses, e forrar os ditos com papel-higiénico (mais ecológico também), há os que não têm significativa capacidade de dilatação anal e que se vêem literalmente na merda para libertar o sr. castanho enquanto fazem agachamento (sem peso sobre os ombros, que a barra tem efeito laxativo, diz-se por aí).
No mesmo patamar que largar um valente obus e respingar a regueifa com conteúdo do pote, saltando logo à ideia a imagem de um sidoso qualquer a mijar lá antes de nós próprios. Mandei vir já por catálogo, como self-caring que sou, uns suspensórios para o vergalho; mas isso será para uma outra dissertação...

sábado, 18 de outubro de 2008

Frase da semana #4

Desta feita não é tanto pelo já sobejamente conhecido dizer, mais pelo utilizar de tal como modo de primeira abordagem, fazendo-me crer que não sou um caso isolado, o único postergado pelo juízo e adequação social, e que não será caso para me preocupar a ponto de perder o sono com a saúde mental própria e o estagnar na evolução cognitiva no que toca a estas merdas e géneros de brincadeiras.

Pincelo o quadro com palavras curtas: tarde de Urgências, IAC-não-Xu e especialista a atender uma torrente de séniores quando chega um digníssimo Urologista e coloca uma questão de vida ou de morte ao interno, sem nunca antes lhe ter dirigido a palavra, rematando seguidamente, deixando estupefacto -estarrecido até, diria- o dito supervisor, de si próprio um livro aberto de caralhadas, profusas e em alto tom que lhe saem da laringe, encarregue nesse dia de assegurar que o IAC não matasse ninguém:

"Olha lá, gostas de cona?" ("Sim, claro.") "Então chupa-me aqui na picha que ainda cheira a ela!"

E assim se constroem amizades para a vida.
Estimo em saber que há quem compartilhe do dom.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Culto & Revival #3

De volta à brejeirice, nostalgicamente, com mais um marco da música popular Portuguesa.
Para ouvir, re-ouvir, re-re-ouvir e abanar o cagueiro: Mundo Novo - Mexe, mexe Mexilhão

domingo, 12 de outubro de 2008

Sitting in a tin can

Dois universos paralelos, com fugazes pontes de interligação, um em constante grito surdo, quase agonizante, por contacto, lançando pseudópodos desejosos de aceitação ricocheteando na invisível cápsula do outro, retornando em movimento de rebound violento, num murro líquido que fere impiedosamente o ponto de impacto cardíaco e afoga em dor dilacerante as terminações nervosas alcançáveis em ondas definhantes de pele, músculo, tendão, osso, alma.
Universos que se pretendiam convergentes na linha do Tempo, porosos, permeáveis, íntegros no seu ser individual mas, concomitante e nada paradoxalmente, pastosos de forma permissiva a uma mistura assaz harmoniosa, celestialmente perfeita de formas e conteúdos palpáveis e intangíveis; contudo, de paralelismo mantido, fruto de vis trocas de massa e matéria gélida, obscuras, auto-centradas, inegociáveis, de aniões sobrecheios, repelindo-se e quebrando o paralelismo opostamente ao ansiado, em razão proporcionalmente directa com a crescente concentração de carga iónica semelhante.
Universos de caras mutáveis temporalmente - de duas caras, no fundo, tão díspares no início e no fim que repulsam; de falhas, defeitos, medos perdidos por um e adquiridos por outro; de amigáveis sistemas planetários abertos e expostos em orgulhosa e babada bandeja, outros permanentemente impenetráveis e galvanizados em curiosa quase vergonha.

A Física é madrasta. A Química também.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Não, não estou a ver

"É uma caixa entre o roxo e o lilás, com 74 comprimidos, afiladinhos e rosados, que custava 80 euros e 72 cêntimos antes da redução do preço ou aumento de comparticipação e que custam agora x"

Okay, e no meio disso tudo, o nome, não sabe? Arre besta... Após 12 horas de urgência não há pachorra para o pão do dia-a-dia....

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Látex, oh demoníaco látex!

Acusar-me-ão de não dar nova alguma, de ser desinteressante, monótono e "batido" mas tal apontamento, que de "notícia" no sentido de "novidade" nada tem de si próprio também, por quantas vezes seja proferido no decorrer de décadas, deixa e deixar-me-á sempre em altercação neuronal: Ratzinger -Rat para os amigos- sublinhou mais uma vez a oligofrenia e o estagnar no tempo e práticas da Igreja Católica, vincando a postura contra o uso de preservativo e apelando ao evitamento de métodos não-naturais.
Ora bem, que entendem tais senhores por métodos naturais então? Deixo-vos algumas das opções que me cruzaram de repente a ideia, não pecaminosas, estou em crer:
1. - Coito interrompido, a mais eficaz forma contraceptiva?
2. - Medição da temperatura rectal todos os dias?
3. - Fé na Virgem e em Cristo e uns bons metros de rezas?
4. - Varetas nas patuscas já recheadas de embrião?
5. - Abandono dos filhos não desejados?
6. - Abandono dos filhos que não é possível sustentar?
7. - Pederastia?
8. - Ou entrega dos filhos em instituições religiosas para renovamento dos cordeirinhos para prática do ponto anterior?

Naturalmente, feita foi a ressalva de só se aprovar sexo matrimonial, tenho de ser sincero. Como se os cachopos e cachopas de 12 anos se pretendessem casar tão cedo...

Isto, claro, porque a informação de patologias com décadas de existência não chegaram ainda aos palácios do Vaticano, sendo algumas delas mais graves que pragas de gafanhotos, pois, caso contrário, duvido que pretendessem ser veículo de incentivo à ruína das -já de si envoltas em escombros- estatísticas infecciosas. Não obstante, a congénere da ASAE na Cidade-Estado, pelo cariz económico que a coisa tem, em parceria com os Departamentos de Saúde Pública do Mundo inteiro deveriam prestar uma visita cuidadosa a tais semi-divindades embrutecidas.

Bem, inevitavelmente, arderá a minha alma nos horrores Infernais para todo o sempre. Ao menos não me arde a picha na Terra!