terça-feira, 17 de março de 2009

Canta-se na noite de hoje

(Ao som de Azar na Praia de Nel Monteiro, como não podia deixar de ser, uma ode ao magnânime super-herói que faz cumprir a Lei e tremer os salafrários e sacripantas por este Portugal fora.
Tremei bandidos!; borrai-vos, malfeitores!; sucumbi ao poder do Regedor da Imaculada Desinfecção!)

I'ó Capitão Lixívias , "Ia ele mais eu"
Mas que grande bronca que aconteceu:
Houve um cozinheiro qu'as calças desceu
Mijou para a sopa e aos clientes deu.

Muito enervado, vestiu a capa ali
Puxou do crachá, ordenou "Alto aí!"
Não tinha pistola, eles também não
Mas puxou da sarda, findou a confusão.

(E eles, coitadinhos, muito aflitos gritavam assim: )

Ai, como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de sobreviver?
Com a peidinha toda esgaçada
E sem Salmonella dar de comer?

(Bis)
Já mais aprumado, escreveu ali
Aplicou o artigo, "Não se labuta mais aqui"
Brilhava no escuro, era o chefão
Autoridade de Saúde, era o Capitão.


5 comentários:

Sahaisis disse...

poderoso...lírico...extraordinário...não estou comovida...mas está quase :p

Catsone disse...

Cuidado com os direitos de autor!!!
Olha que o Nel é quase meu vizinho, sou capaz de te arranjar um autógrafo (se fizer com que aprenda a ler).

Anónimo disse...

Rudíssimo!

MA-S disse...

AAAAAAAAAAAAAAHHH!!!! lol

Anónimo disse...

O capitão "Lexívias"...é o maior!:P