domingo, 19 de outubro de 2008

Coisas do caralho, merda!

Pensam muitos dos pouco abonados geneticamente, com concordante falta de uso do membro, mais que não seja à mão, que Lamarck tinha razão na primeira premissa, que tudo são rosas e vantagens em se ter um malho digno de um bovino bem graúdo e de exposição em feiras destinadas também à prestação de serviços de cobrição.
Pois bem, venho compartilhar as minhas experiências recorrentes na esperança de desmistificar um pouco esse assunto e pretendendo impulsionar significativamente a auto-estima dos dessalhados deste País: podeis ter um marsápio métrica e esteticamente ridículo; podeis também nunca vir a saber o que é marrar no colo uterino ou no baço, causando orgásmicos arrepios e náuseas, e considerar que qualquer caibrada que espetais é como atirar um palito para a cratera de um vulcão; não sabeis, contudo, a sorte que tendes em não tocar recorrentemente com a ponta do piroco na loiça do cagatório enquanto tentais esvaziar, de um só puxão, a grossa tripa. É das experiências que mais ideias de auto-decepação geram, acompanhadas de uma necessidade gritante de urrar umas caralhadas, diminuindo para níveis toleráveis a pressão intracorpórea mediada pelo nojo, capaz de rebentar as entranhas numa explosão grotesca de sangue, mijo, merda e, eventualmente, pus.
Perguntais-me, por certo e com alguma razão, porque não cago de cócoras, sem apoiar o pandeiro na tábua. Ora, se fora de casa é, inquestionavelmente, mais higiénico que limpar os assentos com produto próprio, felizmente disponibilizado em algumas shit-houses, e forrar os ditos com papel-higiénico (mais ecológico também), há os que não têm significativa capacidade de dilatação anal e que se vêem literalmente na merda para libertar o sr. castanho enquanto fazem agachamento (sem peso sobre os ombros, que a barra tem efeito laxativo, diz-se por aí).
No mesmo patamar que largar um valente obus e respingar a regueifa com conteúdo do pote, saltando logo à ideia a imagem de um sidoso qualquer a mijar lá antes de nós próprios. Mandei vir já por catálogo, como self-caring que sou, uns suspensórios para o vergalho; mas isso será para uma outra dissertação...

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