quarta-feira, 29 de julho de 2009

Frases da semana #10

Preso em casa! Não tenho nada para fazer além de urrar javardices e tremer, para rápido me derreter em suores!

A primeira de hoje é curta e concisa, autobiográfica até:

"O pior cheiro a caralho é o cheiro a caralho febril"

(Vá, talvez o cheiro a caralho morto há 15 dias seja equiparável)

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Guru Xu aos seus discípulos em Enrabadel 25:17:

Meus filhos, escutai e aprendei:

"As mais santinhas hoje são as putas de amanhã!"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Frase da semana #9

"Oh querida, esporracalafetava-te essa pasmada toda para não gramares uma corrente de ar por baixo e apanhares um resfriado!"



O que me leva, de seguida, à temática da moda: a gripe porcina.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Frase da semana #8

Frase sobejamente conhecida que nos atira, abrupta e rapidamente, para a seguinte conclusão:

"Somos todos umas putas!"

E não me venham cá com histórias de que as gajas não-lésbicas não o são, então, que seriam, dessa forma, no máximo dos máximo, uns cabrões ou coisa caluniosa que o valha, que já todas morderam a língua...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sol da meia-noite


Acabado de chegar a casa após um ímpeto semi-súbito de correr, correr brutamente sem necessitar do estímulo auditivo de Metallica ou similar agressividade apesar do inegável cansaço físico subsequente a um par de semanas levadas de Belzebu, em que o negro da Noite me pareceu tão claro, brilhante como a única estrela que espreitava, tímida, junto da Lua em fase crescente; em que, rapidamente, todos os problemas deixaram de existir, rasgada e atravessada que foi a discreta fímbria que separa as hipóxia e anóxia cerebrais, desviando também a glicose das vias arteriais superiores em direcção aos latejantes músculos locomotores, fantástica forma de refrear pensamentos e sentimentos penosos; em que as recém-alimentadas entranhas, vizinhas de um espremido miocárdio, palpitado sempre a mais de 90% da sua frequência contráctil máxima por minuto, clorídricas até mais não, decidiram rebrindar-me com uma golfada das antes deliciosas sopa e fruta, refluindo na orofaringe e retornando ao chocalhante saco gástrico, contributo importante ao olvidamento da parte metafísica do ser; em que a contracturada algia da "pata de ganso" esquerda, padecimento já crónico, não macerou verdadeiramente, desligadas que estavam as vias aferentes ou embebida que se encontrava já a massa craniana em endorfinas, tal como não importunaram os pulmões, mortinhos por oxigenar fora da caixa a que pertencem mas que mantive fechados para não me arruinarem o aerodinamismo da NikePro nova, ou os lactatos que picavam a actina e miosina mas que, antagonicamente, os aliviavam, cerebrozinho incluído, pela produção reflexa dos opióides; em que não importou a amaurose fugax, que o caminho não tinha obstáculos e o fim da subida era já ali; em que não importa as menos de cinco horas que dormirei para amanhã enfrentar a 4a urgência em 7 dias.
Bolhas? Músculos? Articulações?, hoje doem mas não doem, aliviam e bem.
Uns goles de água valentes, para diluir a CK massiva e ajudar a na depuração da creatinina, e sigo para o duche quente, sem hora para acabar, etapa final que é da purga, em que as excrescências sodicoureicas cloradas da alma vão cano abaixo.

And now I am...
"I'm weightless
I'm bare
I'm faithless,
I'm scared"
...


Nada a ver com as ondas que chocaram de encontro aos meus tímpanos, aproveitando agora para (vos) recordar da que mais mexeu com os suprarreferidos hoje. Fischerspooner - Door Train Home, do álbum Entertainment